Divagações da semana

Eu sou uma pessoa terrível?

Explorar o vicio dos meus companheiros de campus, e vê-los tornarem-se a cada dia mais e mais dependentes dos meus bombons...ser importunada até mesmo dentro da sala de aula por viciados a procura de sua mais nova fonte de prazer? Lucrar, de forma considerável, em cima destas pobres almas chocólatras ... hauhauhauhauhau! hmm acho que não. Bem ao menos já consegui comprar meu novo monitor! Será que vou para o inferno por isso? hauhau=D

Educação é mesmo coisa rara, não?!

Desde muito pequena eu criei um costume simples que mantenho até hoje, acredito que por força do habito, mais enfim, é o seguinte sempre que alguém, seja quem for, conhecido ou não, sempre que pessoas espirram perto de mim eu lhes desejo saúde de forma educada, na verdade é uma habito mecânico, automático eu diria,, alias como tantos outros que eu carrego comigo, o fato é que eu faço isso a tanto tempo que nunca vi nada demais no gesto, por isso a minha surpresa ontem quando fui até a padaria, lá estava eu na fila do caixa quando uma senhora idosa a minha frente começou a ter uma crise de espirros consecutivos, aaAATCHiiim!! Rsrs enquanto eu retirava o dinheiro da bolsa olhei para ela e lhe falei “Saúde!” A mulher se virou para mim e agradeceu, acho que essa foi a primeira vez em muito tempo que alguém me agradeceu por isso... o fato é que esta senhora me agradeceu tanto, me chamou de anjo, disse que deus vai me pagar, e tantas outras coisas que eu realmente fiquei desconsertada com a situação, acho que se não fiquei vermelha devo ter chegado perto disso, e em meio a tudo isso me dei conta de que talvez este gesto tenha realmente significado muito mais àquela mulher do que propriamente pra mim, de fato o povo brasileiro não está mesmo acostumado com gentilezas desinteressadas..é triste mais é verdade, em nosso país educação é coisa cada vez mais rara.

A doceira

Sabe o que acontece quando você esta desempregada e o monitor do seu PC resolve finalmente, depois de uma longa e feliz jornada, te abandonar e justo agora quando você, pra variar, mais precisa dele? Hmmm...

Eu resolvi entrar para o ramo das doceiras, não pensem que com isso estou dizendo que serei eu a utilizar de meus dotes culinários praticamente inexistentes para fazê-los, não, não, não! Afinal de contas acabaria indo a falência antes mesmo de começar o negócio! Vou lhes contar como a idéia veio até mim. Eu sou uma cinéfila inveterada(ta não muito, mais ainda assim grande apreciadora compulsiva) e por freqüentar demasiadamente a locadora de filmes aqui do meu bairro, acabei por fazer amizade com os donos, que me fizeram a proposta de ser uma vendedora de bombons de chocolate para eles lá na minha faculdade, no inicio eu fiquei meio relutante com a idéia, é que no exato instante que me fizeram a proposta eu automaticamente me lembrei que isso implicaria diretamente em deixar minha animosidade de lado e entrar em contato com meu “queridos” coleguinhas de turma, só esse simples pensamento já me fez cambalear mentalmente, fora o fato de que eu iria ter que sair da minha sala e ir em busca de outras vitimas em potencial e usar de muita lábia e simpatia para convencer os demais universitários a comprar meus bombons (e todos vocês sabem que não existe raça mais miserável do que universitários) e naquele momento enquanto eu mentalmente me perguntava como deveriam estar minhas habilidades de comerciária, quando sou brutalmente puxada à realidade por um comentário de psicologia puramente reverso duvidando de minhas habilidades... e é claro, como geralmente acontece com quem quer se mostrar capaz, eu aceitei! Rsrsrs.

A partir de então minha vida de doceira estava traçada, rsrs, na primeira semana eu confesso que foi difícil, pensei até mesmo em desistir, me perguntava como eu, uma chocólatra incurável poderia ter caído na besteira de vender bombons de chocolate, e como eu faria isso sem cair em tentação, ficava imaginando que no mínimo eu não teria lucro, ou quem sabe teria muito prejuízo, e bem a verdade é que acabei tendo uma idéia que satisfazia não só o meu desejo compulsivo pelos chocolates mais também acabava por servir de marketing, todos os dias eu retirava um bombom do lote e na frente de todos o comia, como quem não quer nada e apenas saboreia distraidamente um delicioso bombom, rsrs, maldade?! Hmm, não! Imagina como poderia ser, se à aqueles que de repente sentissem uma subida vontade de saborear um também, eu estava ali com uma sacola cheinha de bombons prontinha para vende-los! Rsrs

E foi assim, despertando o desejo de meus companheiros de sala, que eu em duas semanas consegui viciá-los, e mais que isso... torná-los dependentes! Rsrs agora é assim, todos os dias tenho que chegar em sala de aula sempre com uma sacolinha de bombons, caso contrario sou automaticamente hostilizada e mentalmente linchada! A melhor parte é que praticamente não tenho que me esforçar em procurar fregueses, afinal já estão tão dependes que praticamente correm atrás de mim, hauhauha! =p

Hoje em dia (falando como se já se houvesse passado muito tempo), sou uma pessoa livre do vicio (cof cof... cooooof!), ta não é pra tanto! Mas até que tenho tido algum lucro, e no mais acabei ouvindo da minha fornecedora que sou uma das melhores vendedoras que ela já viu! Rsrs, meu Deus o que a força de vontade não faz... Não digo que com o que já consegui já poderei comprar um novo monitor, mas estarei trabalhando determinada para conseguir realizar meu intento muito em breve.

E a propósito, vocês ai, não estariam interessados em comprar um bombozinho não?! rsrs

Algumas conhecidas La da faculdade ganharam lindos buquês na

data de hoje... não, que isso gente...eu nem fiquei com inveja! rsrsrs

Dia 8 de março de 2007, dia da Mulher, dia de ser lembrada com ainda mais respeito e refletir sobre seus méritos, um dia a ser vivido diariamente, pois lutamos e vencemos grandes batalhas a todo instante, mais ainda assim um dia especial, parabéns a todas nós mulheres, guerreiras por natureza, determinadas e especiais, um mega bjos a todas vocês!

Ódio

Sabe quando você convive com o mesmo grupo de pessoas, quase sempre repugnantes, por 4 longos anos e acha que já os conhece o bastante para não se enfurecer com estes mais do que o necessário, de forma a não extravasar nunca sua quota mensal de irritação, e ai simplesmente um belo dia você chega à sala de aula e se depara com a mais nova epopéia de seus ilustres e iludidos companheiros de classe... afastar definitivamente uma professora de suas vidas discentes. O que claramente não passa de mais um louco sonho de “verão”. O problema não reside de forma alguma no ato de querer o afastamento da dita cuja, o problema evidentemente reside na forma e nas razões de tais intentos. O que conseqüentemente me leva ao titulo deste post... ódio!

Ódio --- [Do lat. odiu.] Substantivo masculino.
1.Paixão que impele a causar ou desejar mal a alguém; execração, rancor, raiva, ira:
2.Aversão a pessoa, atitude, coisa, etc.; repugnância, antipatia, desprezo, repulsão:

Tendo este significado, retirado lá do meu amigo Aurélio Buarque de Holanda, como base digamos simplesmente que a turma se dividiu entre aqueles que reagem com raiva, ira, e demasiada paixão em extrair, arrancar como se fosse não um espinho excessivamente incomodo mas sim uma adaga cravada no peito a tal professora, sendo intimamente motivados mais por antipatia crônica, inadequação, implicância, ódio evidente dos conflitos pessoais do que propriamente pela competência dela em si, enquadrando-os assim no verbete nº 1, enquanto que os demais tidos como a minoria, sem opinião própria pelos citados anteriormente, regem-se pelo verbete nº2, constando apenas uma leve antipatia pela tal professora em decorrência de todo o clima insuportável que se formou, sem no entanto se prestarem a compartilhar de toda a manifestação que se tem criado em torno da questão, cuja qual parece tola e sem sentido tendo em vista as qualificações profissionais da tal professora, estes no Maximo desenvolveram um forte desprezo, repulsão, repugnância, enfim ódio, pelos seus demais colegas de classe que evidenciam cada vez mais e mais não saberem como se portar em uma sociedade democrática e livre onde todos tem direitos de expressão e liberdade de escolhas, não sendo respeitados e muito menos compreendidos por seus pontos de vista diferentes, e tidos como incoerentes e absurdos pelos demais, pura e simplesmente por se recusarem a assinar termos e demais documentos nos quais não acreditam e muito menos compartilham dos seus ideais... “quem não assinar a favor é pq não tem opinião, ou pior seria como se não existisse na sala”, que ridículos! Ao me negar a assinar estou evidentemente declarando minha opinião, eu sou contra! “Se não assinarei os documentos de vocês não é porque me eximo de assumir um partido e sim justamente por discordar da opinião de vocês, tenho o direito de ter meu próprio ponto de vista! E se a única opinião que são capazes de aceitar é a de vocês mesmos, então eu sinto muito porque isso vocês não vou conseguir comigo!”

Acho que a essa altura do campeonato já deixei bastante claro a qual grupo aderi, enfim sou uma pessoa extremamente chata e creio que não só aqueles que me conhecem pessoalmente mais vocês também, pelo que obviamente aqui presenciam, já devem ter notado que não costumo me abalar com questões estúpidas e muito menos com opiniões impostas sobretudo por meus “queridos companheiros” de classe.

Acho que por zilhões de vezes já deixei transparecer meu desprezo tão crescente por muitos deles, existem exceções claro caso contrario este mundo estaria perdido, mas a grande verdade é que esta tudo cada vez pior, simplesmente não entendo mais por qual razão se tornou assim tão importante para eles retirarem uma professora que de forma alguma apresenta incompetência técnica para lecionar, é claro que as desavenças e conflitos pessoais as vezes chegam a situações absurdas, não vou negar que já houve desentendimentos diversos com ela no passado em outros períodos, outras disciplinas, mas estas são questões passadas e já solucionadas e devo admitir que houve culpa recíproca dela e dos alunos, hoje em dia a imagem dela com estes já esta marcada a ferro como arrogante e intolerante, enfim, talvez por esta razão, tantos conflitos e confusões, que estes alunos já se sintam de antemão perseguidos, acredito que moveram essas ações mais por medo do que propriamente por real preocupação com a aplicação de nosso conteúdo. Sim, porque se estivessem realmente empenhados em retirar maus professores da turma deveriam ter se empenhado em lutar contra aqueles que realmente nos prejudicaram, entretanto como “estes” lhes eram divertidos e “amigáveis” não se viam ameaçados, acho tudo isso tremendamente estúpido, criar confusão por mero capricho, sou plenamente capaz de estudar feito uma condenada e me aprovar nessa matéria, não vou aderir a nenhuma merdinha de movimento, ainda mais de um que nasceu sem fundamento ou razões plausíveis de existir, e eles me parecem tão ingênuos que realmente acreditaram que com tudo que faziam iriam conseguir o aval da diretoria, céus como são cegos, fiquei incrédula por eles não notarem que estavam apenas protelando o inevitável.

Até ai tudo bem, leva-se a questão para a coordenação, segue-se os trâmites necessários para conseguir seu intento, faz-se abaixo assinados, colhe-se fundamentos mil, discute-se incessantemente a questão, e por fim espera-se por uma decisão, em meio a divisão que se formou e ao clima apreensivo e chato na sala de aula, para com a professora e os boicotes de aulas, onde eles se recusaram a assistir e em alguns casos até tentavam impedir os outros de entrar na sala, e é claro a outra metade da turma, a minoria relutante... nós nos recusamos a perder aula, receber falta e desperdiçar nosso tempo já tão escasso e dinheirinho tão suado, afinal de contas a faculdade é particular, e muito, muito cara. Mas quando enfim sai o ultimato este de forma alguma lhes pareceu satisfatório, e a grande verdade é que até eu, que não pactuava com as intenções deles me senti mal e extremamente ultrajada pela forma com a qual a situação foi “colocada” para a turma, eu fiquei tão revoltada com a imposição ditatorial do coordenador geral que depois de toda aquela louca manifestação simplesmente teve a audácia de entrar na nossa turma em meio a uma acalorada discussão e dizer que a professora não iria ser substituída pura e simplesmente por que essa não era a vontade dele, “Eu não quero, eu não vou ” O_o, quando ele tentou se corrigir já era tarde demais e a confusão já estava estourada, ele já havia dito que de nada valiam os esforços, que tudo não passou de um engodo, que de nada valiam as questões envolvidas e os procedimentos que haviam sido obrigados a seguir.

Enfim, não disse nada, o que eu poderia dizer? Se ousasse falar ao menos metade dos meus pensamentos naquele momento, ou se fizesse menção de abrir a boca pra falar o que quer que fosse em meio aquele profusão de declarações, ultrajes, explosões e sentimentos exaltados eu tenho certeza que só falaria palavrões... então juntei minhas coisas e sai da sala enfurecida e BAAKKK!! Bati a porta com força... só pra chegar na sala no dia seguinte descobrir que a única coisa que a coordenação conseguiu foi enfurecer ainda mais aquele grupo obstinado da minha sala, de forma que agora a reclamação também se estende a própria coordenação que insulta a inteligência dos alunos e menospreza a boa vontade daqueles que tentaram resolver o conflito de forma pacifica... prevejo uma guerra civil naqueles corredores =P rsrs

Na verdade a coordenação tem sido bastante acéfala, pouco prudente e sem o mínimo de capacidade administrativa toda essa balbúrdia poderia ter sido rapidamente resolvida sem qualquer rixa , o grupo em questão, apesar de me parecerem meio estúpidos em sua luta tem-se que admitir que estes tem suas razões, são razões pessoais, sentimentais, de incompatibilidade e tantas outras complicações que surgiram no passado e também recentemente, que fizeram com que todo esse ódio com relação a tal professora chegasse até o ponto de tornar impossível a convivência destes com ela. A proposta era bem simples e ainda assim o tal coordenador ditador não aceitou nem mesmo discuti-la, já que nada mais deu certo, abrir-se-ia uma concessão para que todos aqueles que desejavam ter outro professor fossem encaminhados para outro campus qualquer da mesma instituição pura e simplesmente para cursarem este única cadeira e enfim selasse a paz. Pronto não seria mais necessário prolongarem-se em uma briga inútil por uma mera professora, e estes não se veriam como se fossem um lixo humano como se vem agora, sim porque foi isso que aconteceu, o total descaso da instituição para com o desejo de uma maioria gritante e absolutamente inconformada após tentar incessantemente fazer o que seu curso lhe ensinou..correr atrás da satisfação de seus desejos, na solução de litígios. Agora só me resta aguardar pelos próximos capítulos desse dramalhão, pois essa é uma confusão que ainda esta longe de acabar!